Um homem velho e, portanto, respeitoso levanta a sua cartola com o intuito de depositar um vintém. Seu fraque velho e a falta de dinheiro mantêm a decadência de sua figura. Sua cabeleira grisalha e sua barbicha de bode não têm a imponência de antigamente. Outrora gostava de uma carnificina, no Vietnã, no Iraque... Ainda que não tenha abandonado completamente...
Agora, por ironia do destino, ou por tostões furados, vende camisas – com os dizeres: I love America! – em frente ao New York Stock Exchange, a NYSE, a deusa do capital, que mora em Wall Street. Depois que abriram as porteiras para o new rich latino americano, nunca o sonho americano custou tão barato, míseros cinco “dólar”, além de acolher duas pessoas dentro dele, é feito mother heart: sempre cabe mais uns...
– Comprem! Imperctível! Por apenas um dólar a mais ustedes podem levar esta linda “bolígrafa” nas cores dos states...
Nosotros gostar much dos brasileños. The pueblo compram muchas camisas de lembrança de my country. I like brasileños! Eles não olhar nem a etiqueta para ver que a camisa é made in Taiwan. É... hoy é tudo as ... as... plataformas de exportação. Ah! Eu não ter mais as meat em barril, só pólvora mesmo... No ser mais carnicero, ser mesmo armeiro, eu vender muitas armas pro world (a economia de my country girar em torno da war). Ahora a deusa NYSE não estar muito de nuestro lado, assim que world gira, sempre pendendo para um side... E o outro tomando sabe-se lá no lugar que os brasileiños chamam onde saem as shit, excrements (eu no saber o nome em portuguese, há anos que yo no treinava!).
Vendi muita arminha e canhãozinho para os kids, mas não é os cowboys do old oeste americano, são para as criancinhas brincar de arrancar a cabeça dos soldadinhos de chumbo (precisamos de ideologias!). Ahora tem que ir ganhar my breakfast, my pão! Adorar os brasilenõs, antes gostava mucho de bater neles, mas hoy eles são vips! Life is funny!